Histórias de Viagem – Praia de Carneiros

Gente, vamos logo aos fatos: 

Fato 1: adoro viajar
Fato 2: adoro contar histórias
Fato 3: minhas viagens são sempre de aventuras
Resultado: Sempre terei histórias engraçadas (depois que a vergonha/o medo passa) que aconteceram em viagens.

Desta vez a aventura foi em Porto de Galinhas na última vez que fomos pra lá. Já fomos mais de uma vez, inclusive conto sobre um “desagrado” que tive na primeira vez que estive por lá, neste post.

Como já conhecemos o lugar, resolvemos selecionar passeios diferentes, mas para os mesmos lugares.
"Como assim, tia Tati"? Assim: da última vez, fomos à praia de muro alto com buggy. Desta vez, fomos de Uber. 
Da outra vez fomos pra Praia de Carneiros de Catamarã “normal”, desta vez pegamos um “barco-restaurante” de dois andares, com toboágua e, além disso, o único com parada na igreja de São Benedito – que fica fechada a maior parte do tempo.

Ok, compramos a propaganda do tal barco.

Imagem deste site

Esperávamos um passeio tranquilo, ver as piscinas naturais (comigo sofrendo pra pisar nos corais, como sempre), ir até o banco de areia, à ilha da argila. Mas não foi bem assim. Sabíamos da maré mais alta, pois sempre consultamos a Tábua das Marés antes de fazer passeios que incluem visita a piscinas naturais ou que a paisagem é melhor aproveitada quando se tem maré baixa. 

Aliás, fica a dica aqui: sempre pesquise a tábua das marés antes de fazer passeios com mergulhos e visitas a piscinas naturais. Muitos picaretas vendem passeios na maré alta só pra lucrar, mas chega lá e não se consegue ver nada por conta do mar alto, maré cheia.

Apesar da maré mais alta, pelo horário que estava marcado para inciarmos o passeio, pelo menos as piscinas naturais conseguiríamos ver.
Pois bem, não foi bem assim. A empresa reservou uma van de 15 lugares para 17 passageiros no passeio Recife/Olinda. A van que estávamos era de 17 lugares e tivemos que trocar. Mas sobrariam dois passageiros, certo? Esses dois iriam e outro transporte. Adivinha quem eram esses dois. Sim, marido e eu. 
Fomos transportados numa Dobló, lá no porta-malas dela, com um motorista que certamente era parente do Louis Hamilton. 
Nos deixou em uma outra van que já estava há 40 minutos (!!!!) esperando por nós. Algumas pessoas já estavam exaltadas, com razão. Tudo bem que, no final das contas chegamos primeiro (e vivos!) lá na praia e acabamos escolhendo o melhor lugar pra ficar no barco, mas é um desconforto enorme e apesar de ter sido resolvido, atrasou a chegada de todo mundo.

Praia de Carneiros

O barco partiu mais tarde e o capitão do barco não conseguiu parar nas piscinas naturais primeiro, antes da maré começar a subir. Ele resolveu nos levar ao banco de areia primeiro.
Daí a maré subiu e nem o banco de areia conseguimos ver. Quando voltamos às piscinas, o mar já estava invadindo os corais e não deu pra ficar muito tempo lá. 

Primeira tentativa de chegar às piscinas naturais

Tentamos ir até a igreja de São Benedito, mas com a maré mais alta não me arrisquei a levar minha câmera pra praia, ou seja, não consegui tirar foto na igreja, mesmo por fora. Não tinha mais faixa de areia e o cimento da igreja estava muito quente pra ficarmos por lá. 
Depois almoçamos no barco mesmo, uma demora pra chegar a comida. Estava tudo muito gostoso, mas demorado – e caro – demais. Então eu, que tenho síndrome do intestino irritável, lutando contra as cólicas que sentia (ainda não tinha iniciado o tratamento) fiquei no barco quando este parou na ilha da argila. Com peso no coração, pois é muito legal se lambuzar de argila e ela realmente deixa a pele mais macia.
Além disso, não consegui descer nenhuma vez do toboágua. Mesmo assim uma senhora na melhor idade que viajara sozinha pela primeira vez – ela nos contou tudo isso antes – insistiu e ainda disse que sou muito desanimada. Me reservei no direito de não dar satisfação da minha vida a ninguém, muito menos a uma total desconhecida. Como não sou um ser tão evoluído assim, quando ela virou de costas olhei para meu marido, revirei os olhos e mentalmente mandei ela praquele lugar. 

Maré alta na ilha da argila


Enfim, juntaram minhas cólicas, dificuldade em digerir qualquer água que tomava com os imprevistos com a falta de sorte em escolhermos uma empresa amadora para fazer nosso passeio e acabou que ficamos com memórias meio turbulentas deste dia. 

Valeu a pena pela vista que tivemos, porque de resto foi atrapalhado demais. 



Uma panorâmica bem "certinha" :P



Comentários

  1. A gente até tenta fugir das tiazinhas incheridas, mas elas nos perseguem!!! kkkkk
    Meu medo de fazer passeios por conta é de pegar empresas assim, sem responsabilidade com os turistas. Embora os guias da CVC em Porto Seguro ano passado, me deixaram a desejar (atrasei 5 minutos por conta de um problema com a chave do quarto e tomei bronca do guia, depois todos os passeios fiquei esperando de 15 a meia hora o atraso deles e eles sempre com desculpinhas esfarrapadas e nada de se desculpar realmente pelo atraso). Enfim, se não tiver problemas, não é férias de verdade! kkkk

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    Respostas
    1. Kkkkkkkkk, verdade, Ka.
      Sempre acontece uma coisa ou outra, tipo, se perder numa cidade desconhecida e sem falar/entender o idioma kkkkkk
      Aventuras da Tati e do Aguiar! =D

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